Com os objectivos eleitorais à vista, assistimos à interferência das entidades publicas, nacionais e internacionais, tentando apresentar aos eleitores uma imagem completamente distorcida da realidade, tratando as pessoas como ignorantes e fazendo coro com os partidos de alternância na desgovernação do País.
Na sexta-feira passada, foi a vez da Standar& Poors, uma das agências de notação financeira, vir a terreiro em socorro de um Coelho, anunciando o rating da divida portuguesa. As agências de notação financeira, são na verdade empresas de avaliação de risco ao serviço do sistema financeiro internacional. Para a avaliação desta agência, não conta a situação de descontrolo da divida, mas antes e apenas os mecanismos utilizados pelo governo para satisfazer as exigências do capital financeiro. E de tal forma é assim, que a subida do rating, leva em linha de conta a execução orçamental, como se não pudesse haver uma divida colossal e impagável com uma execução equilibrada. Basta aos responsáveis introduzirem no Orçamento, os montantes que pretendem roubar ao Povo e cumprir com o saque na execução!.
Em resumo, o que a notação vem mostrar é que desde que sejam salvaguardados os interesses do capitalismo internacional (os mercados), mesmo que à custa do genocídio fiscal do Povo, está tudo bem. A fome e miséria, a dificuldade nos acessos à Justiça, aos cuidados de saúde, à educação ou habitação, a protecção social na doença, na velhice ou no desemprego, não entram na avaliação destas agências. Ou seja, o que se pretende é a continuação das politicas de empobrecimento do Povo e também do endividamento do País como forma de perpetuar os lucros dos especuladores.
Os partidos do arco da governação, PS/PSD/CDS, não querem discutir nesta campanha eleitoral, a forma como foi criada a divida (225 mil milhões) e muito menos as soluções, porque ao longo dos quarenta anos de democracia e de muita corrupção, foram eles os responsáveis pela condução dos nossos destinos.
Também o Banco Central Europeu veio divulgar que os apoios do Estado à banca privada atingiram os 19,5 mil milhões, uma divida privada que com o memorando da troika passou a publica. No seguimento, o próprio vice presidente daquela instituição veio dizer que não bastava imprimir moeda, era preciso uma mão de obra, que quanto mais barata, melhor.
De tudo isto resulta, se não houver uma mudança efectiva do sentido de voto da maioria do Povo, a continuação e aumento da intensidade das medidas de austeridade com que nos impõem a fome e miséria. Por isso, no rpoximo dia 4 devemos votar, mas votar de molde a que estes bandos politico-mafiosos indiferentes ao sofrimento do Povo sejam corridos do Poder.
REVOLTEM-SE, PORRA!
2 comentários:
Ora vira coca, ora vira peps! Não haverá outra coisa que não cole mafiosos?
A máquina política está bem oleada. Usam todos os meios ao seu alcance para atingirem o poder. Não acreditem nestes vigaristas, são todos iguais.
Enviar um comentário