Na sessão de câmara, realizada ontem, foi apresentada uma proposta para alteração do loteamento do chamado Porto de Recreio que terá ainda de ser submetido a discussão publica.
Tanto o anterior loteamento como a sua alteração, deixam-nos muitas duvidas quanto à legalidade do mesmo, mas isso é um aspecto que só com tempo poderemos verificar.
De acordo com a imagem acima, as casas do Bairro social onde está o Infantário "Os saltitões" é para demolir para dar lugar a um outro empreendimento, de luxo.
E aqui temos como um presidente acorda num dia para dizer que "primeiro os que cá estão" para no dia seguinte "primeiro os que cá virão". "Trazes papel? Então podes ficar" Não tens papel? Desaparece ó melga!". Não fosse António Pina um autentico camaleão e jamais pensaríamos que fosse capaz de uma proeza destas.
Aquele bairro, é conjuntamente com as Barrequinhas, a ultima bolsa de residentes olhanenses na zona. Aos poucos e mercê de politicas de exclusão, a Câmara Municipal de Olhão, tem vindo a correr com os olhanenses que tinham alguma ligação ao mar e à Ria Formosa, remetendo-os para autênticos guetos na periferia da cidade.
Isto no mesmo dia em que foi discutido novo projecto de Plano de Pormenor da Zona Histórica, onde se fala muito de património edificado e nada se diz sobre o património humano, um elemento indispensável a qualquer zona histórica.
Foram os pescadores e as operarias conserveiras que fizeram crescer os bairros históricos do Mundo Novo, Barreta, Levante e também das Barrequinhas, e agora são afastados porque na visão modernista de um qualquer arquitecto, que sem conhecer a historia de Olhão, entende introduzir elementos estranhos à vivência do Povo de Olhão, subordinando-o a actividades económicas, que já se viu conduzirem à mendicidade estatal do subsidio de reinserção social que atinge os quarenta por cento da população em idade activa.
O novo loteamento não traz nada de novo, apenas alguns ajustamentos, mas com os mesmos objectivos, anulando os espaços comerciais mas ampliando os espaços hoteleiros, cuja fartura há-de ser tanta que acabarão por se aniquilar uns aos outros.
Mais, gostaríamos de saber quais os benefícios resultantes desta operação. É que muitos dos moradores compraram os apartamentos e a autarquia não pode correr com eles a não ser que os indemnize e aqueles que não compraram, terão de ser realojados. Isso tem custos que muito provavelmente não ser´cobertos pela venda do espaço, a não ser que a autarquia esteja a pensar em deslocalizá-los para os outros bairros sociais à custa do despejo de largas dezenas de moradores.
Só que os moradores do Bairro do Largo da Feira, particularmente os que compraram os seus apartamentos, não têm de ir na conversa do Pina. A transformação pretendida para a zona vai valorizar as suas casas e por isso devem bater-se por uma solução justa.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Mais, gostaríamos de saber quais os benefícios resultantes desta operação. É que muitos dos moradores compraram os apartamentos e a autarquia não pode correr com eles a não ser que os indemnize e aqueles que não compraram, terão de ser realojados. Isso tem custos que muito provavelmente não ser´cobertos pela venda do espaço, a não ser que a autarquia esteja a pensar em deslocalizá-los para os outros bairros sociais à custa do despejo de largas dezenas de moradores.
Só que os moradores do Bairro do Largo da Feira, particularmente os que compraram os seus apartamentos, não têm de ir na conversa do Pina. A transformação pretendida para a zona vai valorizar as suas casas e por isso devem bater-se por uma solução justa.
REVOLTEM-SE, PORRA!
4 comentários:
hoje me chegou aos ouvidos que na escola alberto iria os meninos do quinto ano passaram todos alunos mesmo com notas muito fracas na pauta final todos passaram, era bom alguem fazer uma fiscalizacao aos resultados dos testes e as notas finais comecem na turma A e verao do que falo será para iludir os numeros de aproveitamento?
Não acordem não, deixem esta cambada fazer o que lhes dá na real gana e logo vêem o que vai acontecer aos filhos de Olhão.
muito se fala de dominio publico da dita faixa de 50 metros junto aou mar que deveria ser de livre acesso mas hoje ao dar o meu passeio de bicicleta fui até as rampas do estaleiro e quando vejo que os senhores da empresa marinaformosa que se julgam donos das rampas, inclusive antes colocavam pedras junto ao passadiço (este sim é deles) para que quem fosse la encostar os barcos danificasse os fundos colocando as vidas das pessoas em perigo, testemunhei eu uma ves um casal de cascais que nao sabia das pedrras submesas e abriu um rombo no casco o que se nao fosse verificado antes de partirem para o mar poderia ter sido uma catastrofe, agora colocaram uma vedaçao com arame farpado a impedir o acesso á zona nascente da rampa pergunto mas quem sao estes senhores para me impedir de ir onde quer que seja?
veja fotografia aqui: http://i.imgur.com/yTN2qlg.jpg
Peçam ao Apolinário que ele resolve tudo, além de ser empregado do Passos Coelho como chefe máximo da Docapesca e candidato do Partido Socialista.
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