sexta-feira, 7 de março de 2014

OLHÃO: MENTIRA DA CÂMARA MUNICIPAL

Numa das ultimas sessões da Câmara municipal de Olhão, porque questionado pelos vereadores da oposição, o aprendiz de presidente mentiu e arrastou consigo na mentira o jurista que representa a autarquia.
A questão apresentada girava em torno do processo judicial que a Edifer moveu contra a autarquia para receber a continha da construção do Bairro de Habitação Social da Rua da Armona.
A primeira questão prende-se desde logo com o facto de quem deveria suportar os custos daquela intervenção, ser o beneficiado com a transferencia do Bairro do Largo da Feira para a Rua da Armona, o Grupo empresarial Bernardino Gomes. Este grupo ficou com o beneficio e a autarquia, melhor dizendo os munícipes, com os custos reflectidos na agua e no IMI.
A pressa na transferencia dos moradores com a entrega das casas aos moradores, originou que a Câmara Municipal descurasse o acompanhamento e fiscalização da obra, algo normal nestas bandas, resultando daí a aceitação da obra como concluída apesar dos apartamentos não terem caixas de esgotos, o que em caso de entupimento, vão ter de partir os solos para corrigir aquilo que a Câmara não podia nem devia ter aceitado e razão para não dar a obra como concluída.
Mas se a Edifer não agiu correctamente, a leviandade dos autarcas olhanenses da época foi mais longe. Usando e abusando de uma maioria absoluta em todos os órgãos municipais, fez aprovar, em 2007, o pedido de empréstimo bancário (12 milhões) para pagamento da obra, como se pode na copia do Relatório de Gestão de 2012.
Era suposto que a Câmara Municipal tivesse pago ao construtor, mas porque estávamos em vésperas de eleições, os bandidos feitos autarcas,entre os quais se encontrava o actual presidente, entenderam por bem desviar aquele dinheiro para outros fins, dando subsídios e estabelecendo protocolos com o sindicato de voto na mira de se manterem no poder, o que conseguiram.
Mas a empresa, perante a falta de pagamento decidiu recorrer à justiça para receber aquilo a que tem direito e que só em juros, ultrapassa o milhão de euros. 
De mentira em mentira, os autarcas pediram o socorro de um jurista que acabou por entender que a autarquia tinha razão, porque não havia recebido as verbas do poder central para a construção do Bairro da Rua da Armona, o que como se vê, é uma grosseira mentira.
Porem, admitindo que seria verdade, perguntar-se-ia sempre, qual o destino dado aos doze milhões, porque sou constantemente roubado pela autarquia na factura da agua e do IMI, para suportar a batota contabilistica da Câmara Municipal de Olhão.
A branda oposição acreditou nas historias de encantar de um mentiroso, treinado pelo antecessor e que segue o mesmo rumo. Da mudança que o Povo de Olhão exigia, nepia, a não ser algumas pinceladas de cosmética, mantendo o essencial das rugas de um Poder podre e caduco.
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Anónimo disse...

AS construções na Rua da Armona respitam o PDM? os edficios envolventes só tem R/Ce a rua é demasiado estreita para esses prédios terem uma altura tão alta ou nas construções da CMO não se respeitam as cerceas que os particulares são obrigados a respitar?