Amanhã é dia decisivo para o futuro de Olhão
Depois várias tentativas de aprovação pela vereação do Relatório da Execução do PDM – Olhão, uma vez porque os vereadores da oposição não se sentiam suficientemente informados e esclarecidos, na última e à última hora terem descoberto que tinha de ser em sessão pública, é agora amanhã que executivo que mais uma vez vai ser chamado a votos.
Este Relatório
a ser aprovado vai condicionar, determinar os parâmetros do futuro PDM – Plano Director
Municipal, o instrumento mais importante na gestão e planeamento para os
próximos anos de Olhão.
O traçado de
novas redes viárias, alteração das actuais, a definição de novas zonas de
expansão urbana e alteração às actuais, define a localização e que equipamentos
estruturantes vão ser criados, enfim as linhas mestras do futuro da Cidade e do
concelho de Olhão.
Já vem dos
últimos anos da gestão de Francisco Leal a tentativa de revisão do PDM, em 2011
chegou a ser elaborado um relatório por uma empresa escolhida por concurso
público e aprovado o início do procedimento de revisão, não teve força
suficiente para avançar e deixou morrer a iniciativa. As propostas do relatório
não eram suficientemente atractivas para satisfazer a gulodice dos que o
cercavam.
Agora António
Pina, estribado num protocolo oneroso com uma equipa universitária ali à mão do
camarada Arq. Pardal já encontrou as propostas mais de acordo com as suas
ideias de desenvolvimento no seguimento da apresentada ainda em campanha
eleitoral de se passar a produzir e empacotar medicamentos em Olhão para exportação.
Esventrar o
núcleo histórico da cidade com vias rodoviárias que não se sabe a função,
aterrar a Ria Formosa na frente sul da Fuzeta para resorts de luxo, murar o
núcleo edificado na Ilha da Armona para prevenção de tsunamis, …. de tudo um
pouco de mirabolante e fantasioso é proposto.
Com uma
caracterização do concelho que usa dados que se não foram inventados são criação artística.
Mas sempre
tudo feito no maior segredo, escondido dos munícipes, onde até os próprios
vereadores para saberem alguma coisa teve que ser com recusa em votar invocando
desconhecimento, fugindo quando instado
a prestar informação e esclarecimento público.
Esta revisão
do PDM tem tudo para ser a maior aberração jamais feita em Olhão, aos olhos de
todos sem se ver.
E à terceira não tem que ser de vez
O PDM em
vigor data de 1995, está esgotado pela sua execução ao longo destes anos,
ultrapassado porque a realidade actual já não era a mesma que era, variação
demográfica em número e localização, novas necessidades e interesses sociais e
económicos, nova legislação em matéria de ordenamento, novas preocupações como a
a qualidade de vida e ambientais tornam necessário definir novas regras para a
Cidade e concelho que desejamos e queremos para viver, Olhão.
A oposição
que tentas promessas de consulta aos munícipes fez na campanha eleitora e por
isso foram eleitos tem agora uma palavra a dizer da veracidade das suas reais
intenções, a opinião dos olhanenses deve ser ouvida.
A reunião
camarária amanhã, 27, é pública, tem uma agenda pequena e começa às 9h30, vamos ver como vai ser a votação
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