quinta-feira, 14 de agosto de 2014

OLHÃO COM DEMASIADOS PALHAÇOS POLITICOS

Ontem realizou-se mais uma das costumeiras sessões de Câmara à porta fechada longe dos olhos e ouvidos do Povo. E se é verdade que a Lei o permite, também não é menos verdade que as sessões de Câmara, apesar de não serem publicas, podiam e deviam ser abertas à presença do publico mesmo que lhe estivesse vedada a intervenção, para que o Povo assistisse aos cozinhados que ali confeccionam, até porque as decisões ali tomadas são publicas e têm de ficar registadas nas respectivas actas.
Duas situações que foram abordadas e que são do interesse geral referem-se ao Festival de Marisco e a um pedido de extinção das empresas municipais.
Da boca de António Pina, o aprendiz de ditador, pôde ouvir-se que o Festival foi um sucesso, que para o próximo ano ainda terá artistas de maior gabarito (custos), mas também que o Festival é cada vez menos para os olhanenses apesar de serem estes a suportar os seus custos e cada vez mais para os forasteiros. E isto devia ser dito na presença do publico para que se soubesse o que efectivamente destinam ao Povo de Olhão.
Quanto à proposta de extinção das empresas municipais, chumbada com os votos de PS, PSD e CDU, foi explicado que é objectivo da Câmara Municipal de Olhão, criar uma mega empresa, a Sociedade de Gestão Urbana, com mais pessoal dirigente e técnicos superiores (já não bastam os que estão encostados na Câmara), e que passará entre outras coisas a gerir o parque habitacional da autarquia.
Depois de lá ter enfiado a arquitecta Marisa, outra coisa não seria de esperar de Eduardo Cruz, quer não fosse alinhar no compadrio politico com o PS.
O que surpreende ou talvez não, é o voto do vereador eleito pela CDU, também ele alinhado com este grande centrão politico. Quando a CDU a nível nacional se pronuncia contra o aumento das rendas da habitação social provocado pela aplicação do regime de "renda apoiada" ver o seu vereador alinhar no esmagamento dos moradores dos bairros sociais, é no mínimo caricato. Quando se assiste à CDU a nível nacional se pronunciar contra as "gorduras" do Estado e depois se vê o seu vereador apostar na criação de uma empresa que visa aumentar a capacidade de endividamento e criação artificial de empregos para os boys, então estamos perante mais uma palhaçada politica.
Mas também esta proposta devia ser discutida na presença do publico, tendo sido apresentada dentro dos prazos previsto na Lei para que fosse discutida em sessão publica. António Pina como candidato a ditador e numa atitude de abuso de poder não a agendou propositadamente, fazendo-o agora sob a ameaça de ir a Tribunal caso não o fizesse.
Ao partido que a apresentou exige-se mais pulso, mais firmeza na lidação com este poder, propondo dentro dos prazos e em caso de incumprimento, não fazer ameaças mas sim acções, denunciando junto do Ministério Publico a pratica de abuso de Poder na pessoa do fascista presidente da Câmara.
Quanto à CDU, alinhada com o Poder rosa e laranja, recomenda-se uma mudança de atitude, tal como constava do seu programa eleitoral, que parece ter esquecido ou jogado mo caixote do lixo.
E se isto foi no dia de ontem, hoje completam-se dez meses sobre a tomada de posse dos órgãos autárquicos e a Assembleia Municipal continua sem Regimento porque PS e PSD, num acordo tácito inviabilizaram uma proposta então apresentada. Nomeada uma "Comissão" para elaborar o novo regimento, a verdade é que pelo andar da carruagem nem no final do mandato estará pronto. A Assembleia Constituinte levou um ano para elaborar a Lei Fundamental do País, a Constituição, mal se percebendo porque se continua sem Regimento, a não ser que...
É que, na proposta apresentada, se agilizava, se facilitava, o processo de convocação de assembleias municipais extraordinarias por parte do Povo para discutir assuntos do seu interesse, caso das empresas municipais, tarifários, IMI e outras coisas sobre as quais o Poder autárquico quer ter o poder absoluto de fazer aprovar à revelia do Povo e contra ele. O Povo precisa de saber quem está a seu favor e contra e apenas do confronto, da discussão publica com a participação popular é possível apurar-se da canalhice que estes palhaços feitos políticos pretendem.
REVOLTEM-SE, PORRA!

2 comentários:

Curioso disse...

O que é que esperevam do candidato da CDU?
Não é ele o dono dop terreno que a CMO quer fazer a rotunda das 4 estradas?
Não foi ele que durante anos e anos fez parte da Fesnima?
Afinal de contas tirando o Ivo que chegou a acreditar no pai natal o resto +é tudo farinha do emso saCO.

Anónimo disse...

Sr. Curioso, ainda está para nascer o proprietário de um terreno que sendo expropriado por uma entidade camarária para ser usado para a construção de rotunda fique rico ou ganhe algum dinheiro com a transação. São mais as dores de cabeça do que o beneficio... Fesnima? Sim claro, com competência. É estranho Sr. Curioso, o vereador da CDU é o único profissional da politica autárquica presente no elenco da camara, apoiado pela CDU , que é um partido muito profissional nestas andanças, ou melhor dizendo o mais profissional nestas andanças, e completamente à prova de partidos como o BE, de Curiosos, de Ivos, e BE que também está numa fase avançada de decomposição e implosão. O BE é a esquerda caviar e burguesa, a fingir aos comunistas como os Espirito Santos a brincar e a fingir aos pobres na Herdade da Comporta. Sr. Curioso, é por demais evidente que a proposta de Ivo Madeira era muito pobre, irrealista, sectária, incompetente e totalmente inviável, a qual e naturalmente provocou uma unanimidade na decisão de chumbar a proposta do BE. Chamo a isto responsabilidade e bom senso politico, apesar de ser frontalmente contra as outras forças políticas. Sr. Curioso, quanto aos outros serem farinha do mesmo saco, não reconhecemos competência e experiência politica e técnica ao Sr. Ivo nestas andanças, estando a anos de luz de ser o alfa e o ómega da politica autárquica de Olhão. Já agora Sr. Curioso, sabe de é que o Sr. Ivo Madeira é dono em Olhão, e das suas ligações familiares? Se calhar Sr. Curioso, você é que acredita no Pai Natal.