segunda-feira, 4 de agosto de 2014

OLHÃO: FALÊNCIA POLITICA E FINANCEIRA DO PS E PSD OLHÃO

Até Setembro passado, lideravam a Câmara Municipal de Olhão, Francisco Leal e presidia à concelhia do PS em Olhão, o candidato a ditador, António Miguel Pina.
Dois anos antes, realizaram-se eleições para a concelhia, apresentando-se a sufrágio para alem de António Pina, uma outra lista. temente da derrota, António Pina com o apoio do seu comparsa Jorge Tavares, o ranhoso, inscreveu ou transferiu a inscrição de mais de cem militantes de outras zonas para Olhão dando moradas falsas para se assegurar da vitoria.
Até às eleições autárquicas de Setembro passado tudo parecia correr bem, mas eis que, passadas e uma vez eleito o Pininha, os sócios daquele clube deixaram de pagar as quotas, ou melhor dizendo alguém deixar de pagar por eles.
Seria lógico que os eleitos locais que recebem uma remuneração pelas funções que actualmente exercem e melhor do que a que tinham antes, dessem um pequeno contributo para quem os elegeu, mas tal não acontece, e diga-se de passagem que é a única concelhia algarvia que o não faz.
A falta de contribuições e de quotização levam as finanças da concelhia local à ruptura, não tendo sequer dinheiro para pagar a renda da sua sede, tendo que recorrer a alguns sócios mais carolas para suportarem os custos que os beneficiados se acham no direito de omitir.
Por outro lado, Pina, durante as eleições recolheu donativos de que ele próprio se gabava de darem para pagar as multas que surgissem, ou seja havia dinheiro de sobra na candidatura. Para onde foi esse dinheiro? Para ele ou para o partido? 
Que grandes socialistas, estes! Entretanto a concelhia, em rota de colisão com o pequeno ditador, atada de pés e mãos pelo "apoio institucional", mesmo que à margem dos estatutos, desespera por uma tomada de posição da Comissão Nacional para saber se o eleito está ou não obrigado a prestar contas da sua actividade politica ao partido, apenas o procurando quando se sente acossado, como no caso do acordo intermunicipal que fez com a Câmara de V. R. de Sº António.
Do mesmo modo, o PSD-Olhão, que teve em Alberto Almeida o seu líder, ainda que na sombra, para se ver livre da peça, mandou-o para director regional de educação. Durante anos, Alberto Almeida pagou as cotas dos seus sócios de forma a assegurar não só a liderança-sombra como a manter uma posição institucional na distrital laranja, em que o braço de trabalho se apresentava como representante dos trabalhadores social-democratas.
Com a nomeação para director regional e atingindo o topo das suas aspirações politicas, Alberto Almeida deixou de pagar as cotas dos sócios.
Num processo mal engerocado, a distrital laranja que avocou o processo, indicou Eduardo Cruz para candidato à Câmara Municipal. Como vai sendo habito, houve uns apoiantes da laranja amarga que deram o contributo monetário para a campanha, de tal forma que sobrou uns trocados. Pergunta-se: a quem devia ser entregue esse dinheiro? Eduardo Cruz, sem que ninguém o mandatasse para tal, como cagão que é, fez questão de o entregar à direcção do partido em Lisboa e deixou a concelhia local do PSD mais rota que rota.
Grandes méritos, os de Eduardo Cruz, ao levar à ruptura financeira de quem lhe satisfez a vaidade pessoal. Que grande cagão!
A politica desenhada pelos mentores do PSD levaram a que dos cerca de setecentos inscritos, tenham agora apenas cerca de trinta e cinco sócios, menos que os candidatos que apresentou às eleições.
As politicas seguidas pelos autarcas socialistas e social-democratas têm vindo a afugentar as pessoas da vida politica com particular ênfase para os seus próprios militantes, o que seria motivo bastante para reflectirem na sua conduta politica desastrosa, ruinosa e de completa falência politica e financeira para os clubes que representam.
Olhão precisa de uma mudança radical e torna-se urgente correr com estes parasitas políticos.

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