Reflectindo sobre as práticas dos outros e aprendendo com elas podemos evitar os erros que os outros cometeram e melhorar a nossa actuação.
A recolha porta a porta tem sido considerada uma boa prática muito vulgarizada noutros países. Está confirmado noutros concelhos que nas áreas onde já existe recolha seletiva porta a porta, consegue-se separar e valorizar uma maior quantidade de resíduos recicláveis. Então de que é que a CMO está à espera? Vamos continuar nesta imundice muito tempo?
A recolha porta a porta tem sido considerada uma boa prática muito vulgarizada noutros países. Está confirmado noutros concelhos que nas áreas onde já existe recolha seletiva porta a porta, consegue-se separar e valorizar uma maior quantidade de resíduos recicláveis. Então de que é que a CMO está à espera? Vamos continuar nesta imundice muito tempo?
A actuação
deve seguir dois sentidos, por um lado alterar a política de recolha e por
outro lado fazer uma campanha de informação junto dos munícipes.
Quanto
à campanha de informação, é fácil e deve ir no sentido da formação cívica e da
responsabilização.
Quanto
à recolha porta a porta devia ter em atenção:
- ser
seletiva porta a porta para permitir que os moradores possam participar na separação
dos materiais recicláveis e evitar a deslocação das pessoas aos ecopontos
(muitos habitantes não participam na reciclagem por terem de se deslocar
carregados);
-
recolha diária de lixo doméstico devendo ser colocado à porta (e não no canto
da rua como acontece em alguns sítios) no período na noite;
- recolha
programada, em dias específicos, porta a porta, de plásticos, papel, vidro, de
modo a oferecer maior facilidade e comodidade aos munícipes e evitar deposições
indevidas de resíduos em redor dos contentores e dos ecopontos;
- lavagens/limpeza imediata das ruas e paredes onde ao
longo destes anos se tem acumulado liquidos, gorduras e ácidos dos lixos aí
depositados.
Tudo isto, para além de melhorar substancialmente as condições de higiene
da cidade e servir melhor os cidadãos, iria reduzir, no centro de Olhão, o
impacto visual negativo provocado pelos contentores e ecopontos e a ocupação do espaço
público.
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