quinta-feira, 28 de agosto de 2014

OLHÃO. RESCALDO DA SESSÃO DE CÂMARA

O Relatório de Avaliação da Execução do PDM foi aprovado com os votos favoráveis de PS, PSD e CDU, uma aliança alargada que satisfaz os interesses imobiliários dos quais António Pina e Eduardo Cruz aparecem como testas de ferro.
No período que antecedeu a ordem de trabalhos, intervieram dois elementos da sociedade civil, que se pronunciaram sobre o Relatório e sobretudo sobre a onda de destruição que os nossos doutos autarcas preparam para a Zona Histórica.
António Pina, numa atitude que já se vem repetindo, teve uma conduta malcriada para com o representante da APOS, uma associação de defesa do património, falando sem nada dizer.
Em relação à segunda intervenção, falou e nada disse, apenas convidando o cidadão a participar, escrevendo as suas propostas a fim de, se possível, incorporá-las no dito Relatório.
Obviamente que Antonio Pina não estava em nenhuma participação publica, mas que de forma manhosa convida, sem adiar a discussão do Relatório, como proposto, sabendo que a seguir aprovaria o dito cujo.
A interpretação enviesada da lei, feita por António Pina, não permite a participação dos cidadãos no processo de elaboração tal como se encontra salvaguardado na lei.
Um questão que foi levantada, a da contratação por ajuste directo de Sidónio Pardal, co-subscritor do Relatório foi mal explicada. Na verdade, a participação de Sidónio Pardal, de há quatro meses a esta parte e a inclusão de propostas, num processo de avaliação do passado, para alem de corporizarem intenções que necessariamente se vão reflectir no novo PDM, visam um outro aspecto relacionado com o Código dos Contratos Públicos. Este Relatório funciona, digamos como que um projecto de concepção, de baixo valor, mas que abre a porta a um ajuste directo que pode chegar ao milhão de euros. E esta é a verdadeira razão das propostas avançadas, que de qualquer das formas satisfaz os interesses imobiliários, única e exclusivamente, tanto mais que os sobre os valores ambientais, não existe uma única linha.
Se a isto acrescentarmos o facto de António Pina ter reunido com "camaradas" seus da Câmara Municipal de Portimão para se inteirar de como foi aprovado o PDM daquele concelho, é muito provável que assistamos a um "plagio" daquele documento, com as necessárias adaptações, e que o Relatório agora aprovado já contem.
Mas no meio disto e não querendo ficar atrás da má criação presidencial, Eduardo Cruz, usando e abusando do cargo que ocupa, vocifera contra o autor destas linhas, com juras de recurso aos tribunais por lhe chamar cagão, como se não o fosse e indo até ao ponto de fazer juízes de valor e analises de carácter, sugerindo mesmo suspeições.
E porque quem não deve, não teme, impedido de responder no local à diarreia mental de Eduardo Cruz, daqui lhe lanço mais achas para a fogueira. É que tal como ele afirmou, também sou pai e avô, mas nunca, nunca tive vergonha de assumir a paternidade dos meus filhos e muito menos negá-la. Poderá Eduardo Cruz dizer a mesma coisa? Que o faça!
E que o Eduardo Cruz fique ciente de que, com mais ou menos ameaças, não calará a VOZ livre e independente que aqui se expressa. Esta não é a anunciada em cartazes, voz da mudança. 
Olhão precisa mesmo de mudança mas para isso é preciso correr com António Pina e Eduardo Cruz!

1 comentário:

Anónimo disse...

pina mente sobre a limpeza das algas?

segundo o CM
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/algas-geram-polemica-no-algarve.html