quinta-feira, 21 de agosto de 2014

OLHÃO: CÂMARA PROMOVE CARIDADE!




As imagens reflectem o conteúdo do Relatório de Avaliação da Execução do PDM de Olhão no que diz respeito ao Desenvolvimento Social. Nesta matéria, não é apontada nenhuma perspectiva de futuro, o que equivale a dizer que a Câmara Municipal de Olhão não tem qualquer estratégia para combater a face mais negativa para o Povo de Olhão
Olhão, é na região o concelho que apresenta a maior taxa de abandono escolar, a maior taxa de titulares do rendimento de inserção social, a maior taxa de desemprego, a maior taxa de mães solteiras, ou seja, o Povo de Olhão apresenta a maior taxa de pobreza do Algarve e a Câmara Municipal não tem uma palavra sobre o assunto e muito menos como combater esse flagelo.
Assim, a Câmara Municipal, limita-se a dar subsídios, sejam eles em apoio alimentar, para rendas de casa, bolsas de estudo ou através das associações do regime.
Convém não deixar passar em claro o facto de a Câmara Municipal divulgar os montantes concedidos em apoio alimentar, subsídios à renda ou de bolsas de estudo e não ter o mesmo procedimento em relação aos subsídios atribuídos às associações para que todos ficássemos a saber como se distribuem os dinheiros que são roubados ao Povo através de taxas e impostos municipais.
Não se pense que estamos contra o apoio social, até porque quanto maior for a crise, maior serão as nessecidades de tal apoio, mas devemos dizer com toda a frontalidade que estamos contra a forma como foi distribuído, não esquecendo que no caso do apoio alimentar estavam em causa a violação do Código dos Contratos Públicos.
O desenvolvimento social passa pela criação de trabalho, do relançamento das actividades económicas como pesca, agricultura e industria ou mineira para que o Povo possa satisfazer as suas necessidades básicas sem ter de sofrer a humilhação de pedir a esmola que a Câmara tanto gosta de promover. A generalidade do Povo que recorre ao subsidio fá-lo porque as condições de trabalho não lhe permitem fazer face ao custo de vida. Certamente que prefeririam dispensar a pedincha, embora não possamos tambem omitir os profissionais do pede-pede.
Para quem se dizia Fazer Politica com as Pessoas, António Pina, mostra a sua verdadeira face neste Relatório ao não apresentar nenhuma perspectiva de futuro nem uma palavra de esperança para todos aqueles que vivem no limiar da pobreza, e são muitas as famílias que estão em causa, antes preferindo, na linha da sucessão, dedicar-se aos negócios do alcatrão e betão para amigos e camaradas enriquecerem à custa do empobrecimento do Povo, promovendo obras sem qualquer retorno, endividando ainda mais o grupo empresarial Câmara Municipal e que será nomeadamente o Povo a pagar.
E se não nos pronunciamos agora em relação ao desenvolvimento económico, como suporte do desenvolvimento social, assumimos o compromisso de, depois de uma leitura mais aprofundada das perspectivas apontadas no Relatório, o fazer.
Certo é, e depois do que já vimos e lemos, tudo indica que o empobrecimento do Povo de Olhão vai continuar, assim como a Câmara Municipal de Olhão vai continuar a promover a caridade.
Que belas trapadas nas ventas destes políticos de merda!
REVOLTEM-SE, PORRA!

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