OLHÃO: AS TRAPALHADAS DO PRESIDENTE!

Há mais de um ano que a Câmara Municipal de Olhão promoveu um concurso interno para preenchimento das vagas deixadas em aberto por pessoal que entretanto acabou o respectivo contrato individual de trabalho mas entretanto enviados para o desemprego.

Como resultado do concurso, os trabalhadores desempregados foram admitidos nos quadros da autarquia mas nunca foram chamados para trabalhar e ficaram sem receber o vencimento a que teriam direito. 

Mas fazem parte dos quadros e desse quadro se aproveita o presidente para orçamentar mais uns largos milhares de euros, ainda que não os pague.

Se o concurso foi aberto e visava a manutenção dos postos de trabalho, gostaríamos de saber, como e porquê, o moço pequeno em presidente, lançou na miséria quem tinha o seu trabalho certo?

Gostaríamos também de saber como são gastos os dinheiros que caberiam aos trabalhadores? Ainda que as alterações orçamentais aprovadas em Assembleia Municipal permitam a movimentação de verbas de umas rubricas para outras, este é um dos exemplos de como se inflacionam os orçamentos das autarquias para depois gastarem como muito bem querem e entendem.

Obviamente que o moço pequeno não podia fazer isto se não contasse com a cumplicidade do PSD e é uma consequencia da errada delegação de competências que a oposição lhe deu e que a laranja amarga teima em não retirar.

A promiscuidade politico-partidária com base na amizade pessoal dos intervenientes das duas partes dá origem depois a situações destas e muitas outras irregularidades. Para que a politica possa ser vista aos olhos do cidadão comum como algo de serio não pode haver amizades na politica. A discussão politica centra-se nas opções e na discussão de ideias. Não havendo uma tal discussão, então estamos confrontados com decisores políticos vazios, sem ideias, cujas opções se centram apenas na forma de como gastar mal o dinheiro que diariamente nos roubam.

Também sabemos que o moço pequeno e necessariamente imaturo tem mau feitio e faz questão de o demonstrar quando alguém discorda das suas opções, mas a verdade é que em tudo que se tem metido, nada resolveu.

As zonas de produção dos bivalves são como a Toyota, parece que vieram para ficar apesar de já se ter passado dezasseis meses desde a fatídica desclassificação. Os esgotos directos, para os quais disse na altura, já ter 500.000 euros para resolver, continuam a despejar para a Ria. A passagem de nível que serve de fronteira entre Olhão norte e Olhão sul continua na mesma, sem solução. 

Lembramos agora que durante a campanha eleitoral, o moço pequeno pretendia transformar a Ilha da Armona na Quinta do Lago de Olhão, entretanto pôs um Pardal a defender um "auto-estrada" na ilha. E agora vemos no Plano Estratégico do Polis que todo o lado esquerdo da passadeira é Espaço a Reestruturar sem estarem quantificadas as demolições. Serão apenas coincidencias, ou de facto o que vai na cabeça do miúdo, é demolir aquilo tudo e à semelhança do pretendido pela PSD, avançar para um eco-resort, agora com novo nome de turismo sustentável?

Porque não diz a verdade, o moço pequeno?
Será por pecar tanto, e para que lhes seja perdoados os pecados mortais que tem cometido,desde que entrou paraa o poder, que o moçe pequeno armado em presidente se tornou um fiel católico, que não falha uma procisssão? Saberá ele que o crime de poluição é reconhecido pelo Vaticano por pecado mortal?
Foto tirada da página do F.B. de Paula Valério.
 

E os moradores da Armona quando pensam questionar o birras? É que embora, a concessão entre o Estado e a Câmara de Olhão, ainda tenha mais nove anos, as concessões entre os moradores e a Câmara é de apenas um ano, renovável automaticamente. Vão esperar pela ultima moda, ou questionar e se caso disso solidarizar-se com os moradores das outras ilhas?

REVOLTEM-SE, PORRA!