"As politicas publicas fazem-se para as pessoas e com as pessoas" uma frase típica de políticos sem espinha dorsal, que ao mesmo tempo que proferem este tipo de afirmações, têm depois uma atitude contraria aos interesses das pessoas.
Artur Rego na visita que fez à Culatra também proferiu esta frase mas hoje na votação dos projectos de Resolução votou contra e bem outra coisa era de esperar, porque deve obediência canina ao directório partidário. Se quiser manter o tacho, tem acima de tudo, que alinhar com a máfia da direcção do partido. Votar uma Resolução, dos partidos da oposição, ainda que defendendo os interesses do seu eleitorado, é que não. Bem se pode justificar com a forma, quando o que importa às pessoas é o conteúdo, e esteve contra ele.
No vídeo acima, é perceptível o sentido de voto. Depois de tentar justificar-se com os erros do passado do PS, e bem diga-se de passagem, o deputado Artur Rego só tinha que apresentar as alterações que entendesse necessárias para corrigir os erros, mas não faz nem aponta o essencial desses erros, escorando-se em questões jurídicas, como se não fossem o governo e o parlamento a fazê-las.
Um deputado com convicções assume as consequencias dos seus actos quando estiverem em causa os seus eleitores recordando-lhe o Deputado do Queijo ou aquele outro que votou contra o Orçamento, ambos em defesa das suas regiões.
Também o deputado social democrata Cristóvão Norte proferiu aquela frase e também ele acabou votando a favor das demolições, apesar de ter dito que o Polis tem feito tudo ao contrario, começando pelo fim e deixando para o fim aquilo que deveria ser de inicio.
Os políticos usam da mentira para enganar as pessoas. Se fossem tão sérios quanto apregoam, encaravam os programas eleitorais como um contrato que em caso de incumprimento dava lugar a perda do mandato. Abaixo esta classe politica.
Os políticos usam da mentira para enganar as pessoas. Se fossem tão sérios quanto apregoam, encaravam os programas eleitorais como um contrato que em caso de incumprimento dava lugar a perda do mandato. Abaixo esta classe politica.
Os problemas da Ria Formosa não se esgotam nos núcleos urbanos das ilhas barreira, porque continuamos com os problemas da poluição provocada pelas ETAR, e pelos esgotos tóxicos não tratados com origem nas autarquias de Faro e de Olhão, dos quais Antonio Pina e o Bacalhau mentiroso são responsaveiesc,por esses crimes, mas também com as zonas de produção de bivalves, com as concessões, com o assoreamento das barras naturais, com a APA da Armona, e com a destruição pela Polis da Península de Cacela.
O conhecimento técnico e cientifico de hoje não é o mesmo que existia quando foram elaborados os planos de ordenamento e que por isso estão completamente obsoletos e a precisar de um revisão profunda. Mas antes que façam mais asneiras, suspendam-nos e oiçam as pessoas.
O conhecimento técnico e cientifico de hoje não é o mesmo que existia quando foram elaborados os planos de ordenamento e que por isso estão completamente obsoletos e a precisar de um revisão profunda. Mas antes que façam mais asneiras, suspendam-nos e oiçam as pessoas.
As demolições das casas não são uma solução, pelo contrario criam um conjunto de problemas que o futuro trará ao de cima.
E de nada serve vir dizer que vão fazer uma ETAR nova porque isso é mais uma manobra de diversão para enganar as pessoas. Veja-se o exemplo do Ludo, outrora uma excelente zona de produção de ameijoa, hoje praticamente morta pela poluição da ETAR Faro Noroeste, sendo que a nova ETAR Faro/Olhão em tudo se lhe assemelha.
Ambas, por muito bem que funcionem vão libertar 2mg/l de fosforo e é fácil contabilizar a quantidade de fosforo que libertam diariamente na Ria Formosa, com as consequencias que tem para as áreas de produção em Olhão.
Não podemos negar que a nova ETAR possa trazer algumas vantagens, mas o essencial para o futuro da Ria mantém-se e contra isso todos nós devemos lutar porque está em causa o sustento de milhares de famílias.
Na audição ao Ministro do Ambiente, o deputado Cristóvão Norte falou nos esgotos directos de Olhão mas omitiu os de Faro como se a merda feita em Faro não poluísse também a Ria.
Ainda há meia dúzia de semanas que a Comissão Parlamentar de Ambiente se deslocou à Fuzeta para verificar in locco das condições de navegabilidade da barra, mas a verdade é só uma, continua tudo na mesma, com os pescadores da Fuzeta a atravessarem-na com o credo na boca.
Nenhum dos parlamentares mostra a mínima preocupação com o desastrosa intervenção feita pela Sociedade Polis na Península de Cacela e que está na origem da sua completa degradação.
Também o concurso publico para as dragagens da barra da Armona ficou deserto. Porque será?
Em vésperas de um novo acto eleitoral, as entidades publicas capitaneadas pelo governo e por esta maioria que agora chumbou a suspensão das demolições, deram em fazer aquilo que durante todo o mandato não fizeram. mas mais uma vez de forma errada e sem a auscultação das pessoas. Para quem diz que as politicas publicas devem ser feitas para as pessoas e com as pessoas, até que não está mal.
Os moradores das ilhas barreira devem procurar unir a sua luta à daqueles que precisam de um barra em condições de navegabilidade, aos produtores de bivalves, aos que estão a escassos meses de perderem os seus viveiros, a todos aqueles que querem uma Ria Formosa cada vez mais Formosa.
A guerra é um conjunto de batalhas e ganha a guerra quem ganhar a ultima batalha. Preparem-se para ela que a guerra vai continuar e a este governo e maioria que se preparem porque quem semeia ventos, colhe tempestades! Vem aí o Plano B.
FORA COM O GOVERNO E A MAIORIA QUE O SUPORTAM!
FORA COM O GOVERNO E A MAIORIA QUE O SUPORTAM!
LUTAR, LUTAR, LUTAR! SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!
RESISTIR POR TODOS OS MEIOS À PREPOTÊNCIA DO GOVERNO!
REVOLTEM-SE, PORRA!
1 comentário:
Polis em Cacela? Quando?
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