Numa tentativa de iludir as pessoas, o deputado Cristóvão Norte, presidente da concelhia farense do PSD e o ex-deputado do CDS, Artur Rego, ambos pertencentes à coligação Portugal à Falência, fingiram através das suas acções, particularmente em torno da Ria Formosa, que queriam um Algarve livre de poluição.
Também o meia leca em ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, foi em nome do ambiente que tentou, e vai continuara a defender as demolições no litoral português, disponibilizando-se para gastar uns milhões de euros, quando a principal prioridade deveria ser o combate à poluição costeira.
Ao invés disso, os desastrados políticos, com a cumplicidade da seita chamada PS, não têm feito outra coisa que esconder a poluição na costa algarvia, de tal modo, que a empresa estatal Águas do Algarve não publica as analises das descargas efectuadas por todas as ETAR do Algarve há um ano, embora por lei, estivesse obrigada à sua publicação quinzenal.
Para a canalha mal formada politicamente, é mais fácil e simples, atribuir a culpa da falta de peixe ou das interdições da apanha de bivalves, com as alterações climáticas, que as há, reconheça-se, mas que sem que seja feito um estudo cientifico rigoroso e pouco politizado sobre o impacto da poluição no meio marinho, não conseguiremos melhorar a situação no sector da pesca.
Os governos, PS, PSD e CDS, que conduziram o País para um beco sem saída ao renunciarem ao sector produtivo, usaram e abusaram das instituições publicas que estudam ou deveriam estudar os impactos negativos que a poluição possa ter para o fitoplancton, alimento de bivalves e de algumas espécies piscicolas como a sardinha, na nossa costa.
No conjunto das ETAR algarvias, directa ou indirectamente, são largados no meio marinho, diariamente, mais de seiscentos quilos de fosforo e quatro mil do azoto, qualquer coisa como 180 toneladas de fosforo e 1200 toneladas de azoto por ano. Não venham dizer que tais quantidades de nutrientes não têm impacto no meio marinho. E no resto do País, como será?
As águas residuais (mal) tratadas, com esta riqueza de nutrientes, podiam ser reutilizadas na agricultura, em especial nas culturas arvenses, com largos benefícios para os produtores agrícolas, se o Estado não fosse tão ganancioso, ao ponto de querer cobrar por quilo que joga fora e em prejuízo do meio receptor.
Numa rega com economia de agua, estima-se um consumo de um metro cúbico por metro quadrado num ano. Ou seja as descargas poluidoras das ETAR permitiam a rega de três mil hectares, com larga vantagem para o ambiente.
Quem afinal, quer proteger a natureza?
QUE MINISTÉRIO DO AMBIENTE É ESTE?
NÃO À POLUIÇÃO DAS ETAR!
REVOLTEM-SE, PORRA!
2 comentários:
Continuem a ficar muito satisfeitos com os festivais de marisco e a publicar as belezas do Algarve, e um dia quando acordarem, o que deixaram para os filhos e netos de todos vós, foi um Algarve cheio de merda.
O que estão à espera para pedirem responsabilidades aos autarcas que elegeram?
" O país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão "...
Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados... ... ...
Miguel Torga
Revolta? Nã mé menine, isse ná ei pá genti,isse é fei; A genti só manga finginde...
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