domingo, 25 de outubro de 2015

ÀS ARMAS! ÀS ARMAS! CONTRA A DITADURA, LUTAR!

Desde quatro de Outubro que levamos assistir a mais uma telenovela sobre a legitimidade ou da falta dela para quem deve desgovernar o que ainda resta do País. O fait divers não passa de uma manobra de diversão para evitar a discussão do principal refugiando-se no acessório. Importante não é quem governa mas a forma como o faz, e já vimos que tirar de uns para dar aos outros não é mais do que escolher qual a face da mesma moeda.
A crise é só uma, a implosão do sistema! As restantes crises, criadas para desviar as atenções da principal, mostram da falta de sustentabilidade do sistema. Mas os factos mostram-nos que todos os pressupostos que nos conduziram ao atoleiro em que estamos metidos, se mantêm inalterados, apesar das alternâncias  partidárias na governação porque os conteúdos de uns e outros é o mesmo, apenas diferindo quanto á forma.
Já chamámos, por diversas vezes, a atenção para os profundos défices da balança corrente de pagamentos, que mede o saldo entre as importações e exportações. As importações implicam saída de divisas ao passo que as exportações representam a entrada delas. Desde 1983 que o saldo desta balança, é negativo. Para que haja dinheiro no País, uma vez que as divisas estão continuamente a sair, o Estado está obrigado a contrair divida e essa é umas das principais razões da crescente divida. Não se alterando este pressuposto, a divida torna-se impagável.
A importação de bens deve-se à destruição do sector produtivo, em obediência às instruções da União Europeia, que sabia estar a conduzir-nos a um endividamento cada vez maior. Mas ainda assim, a União Europeia, achava que o processo era muito lento, e com o argumento de que o investimento publico alavancaria a economia, propiciou elevados investimentos em betão e alcatrão em regime de comparticipação. Sabia a União Europeia, que o País não tinha meios financeiros para executar tais obras e teria de recorrer ao endividamento para as fazer.Neste contexto pode dizer-se que a União Europeia conduziu-nos deliberadamente aos níveis de endividamento actuais, contando com a subserviência canina dos nossos governantes.
Mais, a União Europeia, impôs que o Banco Central Europeu estivesse impedido de emprestar dinheiro directamente aos Estados membros e aos Bancos Centrais Nacionais, fazendo-o indirectamente através da banca privada, num claro esquema que favorece a banca privada, que vai buscar o dinheiro a juros baixos e compra as dividas publicas a juros pornográficos. Se alguma coisa correr mal, como aconteceu no caso português, a divida dos bancos passa de privada a publica e passa a roubar-se aos Povos através da imposição de mais e novos impostos.
No fundo, a divida é o somatório das decisões de Bruxelas, que levou à destruição do tecido produtivo, que promoveu obras de duvidosa necessidade e que pôs a banca nacional na falência.
Mas então porque o fez, se sabia que não teríamos condições para pagar?
No passado, a dominação dos Povos fazia-se com recurso ás armas mas hoje utilizam-se os instrumentos financeiros (dividas) para subjugá-los, dominá-los e escravizá-los, enquanto os Países perdem toda a sua soberania e obrigados a vender aos credores internacionais todos os seus recursos empresariais ou naturais.
As dividas são o instrumento de dominação dos Países e Povos!
E são este tipo de compromissos internacionais que a direita portuguesa representada por PS; PSD e CDS, fazem questão de dizer, devemos honrar.
E como se isso não bastasse, os lustrosos dirigentes europeus, não querem saber dos resultados eleitorais, das decisões soberanas de um Povo, exigindo o cumprimento dos objectivos de subordinação, dominação e humilhação dos Povos.
Isto é a DITADURA!
De tal forma assim é que Cavaco, um lacaio ao serviço da imperatriz Merkel, exclui da governação os partidos que ele entende, no maior desrespeito pela Constituição da Republica Portuguesa, um acto anti-democrático que corresponde a uma declaração de guerra ao Povo que votou naqueles partidos.
É contra este tipo de ditadura que temos de lutar com todos os meios ao nosso alcance. 
NÃO AO EURO!
NÃO À UE!
NÃO À DIVIDA!
REVOLTEM-SE, PORRA!


1 comentário:

José Alexandre disse...

Contra os canhões da direita marchar, marchar