quinta-feira, 15 de outubro de 2015

OLHÃO: UMA VITORIA DO POVO!

António Miguel Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, aproveitou o facto de ser reposta a passagem de nível, de forma condicionada, para gritar como vitoria sua aquilo que é de outros.
Depois de e na ausência de respostas por parte da CMO, a antiga REFER, hoje Infra - Estruturas de Portugal, decidiu encerrar unilateralmente a passagem de nível.
Acontece que o Povo de Olhão, indignado, a isso se opôs desde o primeiro dia e cada vez que tentavam vedar o acesso, o dito Povo, logo destruía os obstáculos. Perante isso a REFER e a CMO não tinham outro remédio senão entenderem-se, procurando resolver a situação.
Mas esquece o Pina que a solução ainda é condicionada, ficando a passagem de nível, oficialmente, encerrada no período entre as 10:00 e as 06:30 da manhã.
Este encerramento, ainda que parcial, vai contar novamente com a oposição de uma parte do Povo, que muito provavelmente, o não permitirá, destruindo os obstáculos se disso for caso.
Aliás, nem o próprio Pina diz como será quando estiver resolvido a plataforma no interior do túnel; será que a passagem superior vai ficar aberta nos mesmos moldes ou se será para fechar, apenas abrindo quando houver cheias? É que se ficar encerrada, muito provavelmente, terá o mesmo desfecho que tem tido até aqui.
Certo é, que o Povo ousou lutar e vencer esta batalha, reabrindo sistematicamente a passagem superior. Bem pode o Pina cantar vitoria, que essa pertence sim àqueles que mantiveram a passagem aberta.
Cabe ao Povo tirar as ilações que entender justas e aplicá-las em muitas outras situações com que vai ser confrontado nos tempos mais próximos com outras lutas, talvez mais graves. como os despejos nas casas de habitação social, a poluição na Ria Formosa ou na possibilidade de avançarem com as demolições nas ilhas barreira.
O Povo de Olhão tem de interiorizar a ideia de que só a luta lhes pode trazer vitorias. Esse é o caminho! e devem bradar bem alto contra todos os que lhes querem tirar todos os seus direitos, que basta tirar-lhes um:  o direito à propriedade!
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Anónimo disse...

entao á noite que nao ha comboios é que nao se pode passar?