Estava muito bem sentado numa esplanada e eis que me surge um cidadão, daqueles anónimos, que paga a factura da Roubiolhão por debito directo.
Queixava-se, o cidadão que lhe cortaram a agua, sem que tivesse recebido um segundo aviso, a tal carta registada que muitas vezes não chega ao destinatario, a fazer fé naquilo que comentam outras pessoas e não são poucas, e reforçava a sua revolta com um extracto de conta bancário onde apresentava saldo mais que suficiente para pagar aquela factura e muitas mais.
Se a agua não foi paga, o erro não é imputável ao cidadão, sendo antes à Roubiolhão ou ao banco. E o gamanço é de tal forma, que depois de reclamar, a Roubiolhão mandou cobrar, através do banco, a taxa de religação do contador sem se ter assegurado se o cidadão queria outra vez o contador ou não.
Pior ainda, é que a Roubiolhão cobra ao cidadão mas não lhe ligou o contador, o que é uma perfeita vigarice!
Temos assim, um cidadão olhanense que cumpre com as suas obrigações e uma empresa municipal que o rouba, cobrando por um serviço que não presta.
António Pina é o novo presidente da Roubiolhão e ainda não percebeu que o sector empresarial é autónomo da autarquia, com esta a ter o papel de accionista único. Ao acumular a presidência da Câmara com a da empresa Roubiolhão, o edil está à espera que lhe apareçam na autarquia a pedir por esmola que não lhe cortem a agua, fingindo ser benemérito.
O Povo de Olhão não quer nem precisa de pedir esmolas, mas exige um tarifário justo, compatível com os rendimentos das famílias e que ao mesmo tempo garanta a sustentabilidade da empresa. O actual tarifário é um roubo que fazem ao Povo e aí o "benemérito" Pina não mexe, porque ficaria sem dinheiro para pagar os ordenados dos seus camaradas e de mais alguns trabalhadores.
A pratica destes marmanjos nem reconhece a autonomia que é devida às empresas municipais como ainda as leva à falência apesar do constante roubo de que o Povo de Olhão é vitima.
REVOLTEM-SE, PORRA!
1 comentário:
É só sem vergonhas!
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