terça-feira, 5 de novembro de 2013

OLHÃO: PORQUE SE FAZ O GAMANÇO NA AGUA?

Já muito se escreveu sobre o gamanço na factura da agua e resíduos mas ainda há muito por explicar, principalmente por parte da Câmara Municipal de Olhão, que tem justificado aquele gamanço com as recomendações da Entidade Reguladora, a ERSAR.
Mas no jornal Publico, como se pode ver em http://www.publico.pt/sociedade/noticia/um-terco-da-agua-distribuida-aos-consumidores-nao-e-facturada-1611146 constata-se que as Câmaras Municipais, neste caso a de Olhão, não cumprem as tais recomendações.
A dado trecho do artigo pode ler-se que as razões... prendem-se com perdas comerciais, relacionadas com fornecimentos autorizados e não cobrados para lavagem de ruas, rega de espaços verdes municipais, alimentação de fontes e fontanarios, lavagem de condutas e colectores de esgotos ou para combate a incêndios.
 As decisões de não cobrar a agua vão contra as recomendações da ERSAR, que diz que Toda a agua consumida deve ser facturada, até porque ao não facturar a consumidores municipais, na pratica estamos a dizer que temos de facturar um pouco mais aos restantes consumidores.
Ora no concelho de Olhão o que falta são zonas verdes onde os sistemas de rega não têm qualquer medidor bastando uma breve visita à Quinta João de Ourem para o verificar. E o Estádio Municipal paga a agua que gasta? A Mercados de Olhão paga a agua que consome? as Piscinas Municipais pagam a agua? E muito mais haveria a apontar, como algumas empresas ligadas ao polvo socialista que têm facturas em divida há demasiado tempo.
Mas o presidente da entidade reguladora aponta o dedo também ao desinvestimento na rede nos seguintes termos ... níveis de reabilitação nulos ou muito baixos considerando que não é investido o suficiente nos sistemas de distribuição de agua que se vão degradando e sublinhando que os operadores podem solucionar o problema "com bastante rapidez e custos baixissimos".
A propósito da apresentação de contas da Ambiolhão, uma das questões que nós levantámos era precisamente a falta de aplicação do dinheiro das depreciações na manutenção da rede.
Sabe-se também que ao cidadão que se dirija às Piscinas Municipais lhe é cobrado a importância de 1,39 euros mas não é emitido um simples talão sequer, mal se compreendendo como são feitas as contas das piscinas e por arrastamento da autarquia, que ainda deve andar na clandestinidade, tal é a falta de transparencia na sua gestão.
Certo é que o Povo de Olhão paga bem pago a factura de agua e resíduos para a autarquia andar a esbanjar aquilo que é de todos nós, argumentando naquilo que lhe dá jeito com as recomendações do Regulador, mas naquilo que é sua obrigação as recomendações servem para limpar o às de copas.
Entretanto a oposição, faz um compasso de espera, hesita entre o desaparecimento da empresa gatuna e a repartição de uma fatia do bolo, feito com o dinheiro confiscado ao Povo, alegando que o processo de decisão é muito moroso e há que acautelar algumas coisas. Só o que não é para acautelar são os interesses do Povo, como se uma empresa municipal que nada  dá, pelo contrario só tira, servisse os interesses do Povo. PODER E OPOSIÇÃO SENTADOS À MESA, A DESFRUTAR DA GAMELA!
REVOLTEM-SE, PORRA!

4 comentários:

Curioso disse...

Começam a aparecer vozes socialistas em Olhão, que se revoltam contra o que se passa nas aguas em Portugal no Alagarve e em OLhão.
vi isto no f.b e não posso deixar de colar aqui:


Carlos Manso
Neste momento encontra-se a decorrer a adaptação dos Estatutos das Empresas que exploram o setor em ''baixa'' ou a criação de Serviços Municipalizados profissionais, bem como, a adaptação do Modelo de Concessão à nova legislação em vigor. Este assunto não tem tido o destaque que merece na região, muito por culpa dos autarcas algarvios que parecem não ter qualquer solução para o problema da insustentabilidade dos sistemas que eles próprios criaram ou por simples desconhecimento (mais grave ainda), salvo honrosas exceções como no Concelho de Loulé.
Não existe nenhuma razão, nem estudo cientifico, que comprove que o Setor das Águas (atividade neste momento monopolista) não possa ser gerido de uma forma eficiente e racional por uma entidade pública, a não ser por interesses alheios e nocivos às populações. Mas também é verdade que os Sistemas Públicos existentes terão que sofrer grandes alterações para corresponderem às expetativas e necessidades dos Municípes. Pensem nisto.

https://www.facebook.com/carlos.manso.507?hc_location=stream disse...

Carlos Manso partilhou uma ligação.
há 4 horas
Neste momento encontra-se a decorrer a adaptação dos Estatutos das Empresas que exploram o setor em ''baixa'' ou a criação de Serviços Municipalizados profissionais, bem como, a adaptação do Modelo de Concessão à nova legislação em vigor. Este assunto não tem tido o destaque que merece na região, muito por culpa dos autarcas algarvios que parecem não ter qualquer solução para o problema da insustentabilidade dos sistemas que eles próprios criaram ou por simples desconhecimento (mais grave ainda), salvo honrosas exceções como no Concelho de Loulé.
Não existe nenhuma razão, nem estudo cientifico, que comprove que o Setor das Águas (atividade neste momento monopolista) não possa ser gerido de uma forma eficiente e racional por uma entidade pública, a não ser por interesses alheios e nocivos às populações. Mas também é verdade que os Sistemas Públicos existentes terão que sofrer grandes alterações para corresponderem às expetativas e necessidades dos Municípes. Pensem nisto.

beta disse...

Faz-se gamanço em tudo. Eu só não percebo como é que houve eleições, foram eleitos novas pessoas e o pelouro do veterinário municipal continua a ser gerido pelo Vereador Camacho.Diga-se de passagem, não é digno de sentar o cú naquele pelouro. Já por três vezes que me desloco à camãra a pedir que recolham uma matilha de cães abandonados, na zona alta em Olhão e até agora nada. Que nabos é que o eleitorado coloca no poder?

Anónimo disse...

Nabos que se estão cagando para o trabalho publico e so querem mamar na teta do gamanço. Isto e o que temos enquanto a oposição mais nao faz do que partilhar o mamar.