OLHÃO: BAILE ENTRE PODER E OPOSIÇÃO

Tal como prevíamos a sessão de câmara de ontem redundou em mais baile com o partido no Poder a marcar o compasso, apesar dalgumas questiunculas levantadas pela oposição.

A verdade é que aos decisores políticos competem as decisões politicas e não as técnicas ou jurídicas, pertencendo aos respectivamente departamentos, que é para isso que eles existem. Não queiram agora transformar-se todos em Macarios que justificou as suas decisões contrarias à dos tecnicos por também ele ser técnico.

António Pina conseguiu adiar por seis meses a extinção das empresas municipais, embora reconhecendo que na Ambiolhão cerca de metade do pessoal trabalhar para a autarquia ou outras empresas do grupo. A oposição apenas está obrigada, segundo o seu programa eleitoral, a pedir a extinção das empresas, e quando muito daria um prazo de seis meses para que a autarquia encontrasse os mecanismos técnicos e legais para a respectiva extinção. Tudo o mais é folclore e visa adiar tanto quanto possível a extinção.

É ponto assente que as empresas municipais são um sorvedouro de dinheiros públicos, roubados ao Povo, sem qualquer beneficio para a população, e para que não restem duvidas desafiamos os defensores da continuidade a dizer qual o beneficio para o Povo de Olhão. Assim e não se traduzindo num beneficio, pelo contrario um custo, só há que acabar com a adiposidade criada por Francisco Leal e o apoio do actual presidente António Pina, não esquecendo que este foi vereador durante oito anos e tem muitas culpas no cartório.

Continuamos a assistir a um baile mandado por António Pina, com a parceria da oposição que parece não saber escolher o seu par de entre o poder e o Povo.

Deixem-se de tretas e acabem lá com essa farsa que o Povo está farto de ser roubado.

REVOLTEM-SE, PORRA!