A Câmara Municipal de Olhão, agora presidida por António Pina continua na senda da falta de transparencia que caracterizou os mandatos do defunto Leal uma vez que continua a não dar conhecimento publico de todas as deliberações aprovadas. É que já foram feitas N reuniões extraordinarias e as actas delas não são publicadas, contando para isso com a cumplicidade da oposição que não obriga à sua publicitação, ficando a sensação de uns e outros não querem que o Povo tenha conhecimento do que vão aprovando.
O combate à falta de transparencia na gestão autárquica era e é uma exigência do Povo eleitor que não compreende como se pode fazer uma mudança mantendo os procedimentos herdados, tanto mais que estão para discussão documentos essenciais como o Orçamento para 2014.
O Orçamento da mentira a que já nos habituaram e de todo insuportável. Durante o ano à beira do fim foram aprovadas 21 alterações ao Orçamento, à velocidade de quase duas por mês, o que diz bem da forma pouco rigorosa com que estes orçamentos são elaborados.
É certo que o Orçamento é uma estimativa, mas há limites para tudo. Se pensarmos nas contas de dois mil e doze, últimos números reais se não estiverem aldrabados, e atribuirmos uma taxa de crescimento para dois anos, que até e muito provavelmente vai ser negativa, então os números serão bem mais próximos da realidade, mesmo que sejam ligeiramente inflacionados.
Mas não é isso que se passa. Segundo informações que nos chegaram está previsto um crescimento da receita em relação ao ano anterior de cerca de 30%, algo só possível na cabeça dos seguidores de quem tinha mais nariz que massa cinzenta. As receitas sobem de cerca de 23 milhões para trinta e um, mas que por obra de uma possível e costumeira alienação de património pode chegar aos quarenta milhões.
São aldrabices a mais para quem ainda agora começa a presidir aos destinos da autarquia, mas não deixa de ser curioso que a oposição não dê, também ela, a conhecer os documentos. Está mais que provado que a atitude de um certo tipo de políticos, é a de pensarem que só eles é que detêm o saber e a razão e de que o Povo é ignorante. Então e o Orçamento participativo? Será que não passou de bandeira eleitoral?
Fizeram-nos constar que alguns trabalhadores da Câmara gozam de um Regime Especial no que concerne às despesas de saúde, levando a autarquia a custeá-las, ao ponto de inscrever uma verba de 1 milhão de euros. Ora os funcionários da autarquia são beneficiarios da ADSE pela qual são comparticipados na assistencia medico-medicamentosa, mal se compreendendo que a Câmara ainda seja chamada a gastar a importância em causa, a não ser por, como caloteira que é, não pagar os respectivos descontos à Assistência na Doença aos Servidores do Estado.
Certo é que o Povo de Olhão paga e não bufa apesar de ser sistematicamente roubado. Até quando?
REVOLTEM-SE, PORRA!
2 comentários:
Essa mentira da receita já é uma mentira gasta.pois todos os anos dizem que vão vender património,mas nunca o vendem,à conta disso vão aumentando sempre a despesa a despesa.
Só para o festival do marisco em 3 anos foram mais de 3 milhões de € para vender marisco congelado e dar de mamar aos boys e boyas do PS PSD CDS e PC.
Todos sao muito transparentes o problema esta no nevoeiro que se abate em Olhao ha mais de 30 anos. Condições atmosféricas.
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