segunda-feira, 25 de novembro de 2013

OLHÃO: AS MENTIRAS DAS ENTIDADES PUBLICAS E A MORTE DA RIA FORMOSA

http://dre.pt/pdfgratis2s/2013/02/2S027A0000S00.pdf
http://polvodoalgarve.blogspot.pt/2013/03/ria-formosa-na-cee.html
http://dre.pt/pdf2sdip/2013/11/227000000/3425534258.pdf

Poderíamos elencar mais uma serie de links com informação sobre o que tem sido a troca de galhardetes com as entidades publicas e o recurso à mentira das mesmas para se limparem dos crimes que têm cometido na Ria Formosa, mas entendemos que pela sua extensão, bastam os três acima.
Desde há muito que os produtores de bivalves vêm reclamando da poluição provocada pelas descargas das ETAR de Olhão Poente e Faro Nascente. Em determinado momento, a Câmara Municipal de Olhão promoveu a Agenda 21 Local, onde o vector mais votado foi precisamente este, o que originou logo o encerramento da Agenda, com os autarcas a afirmarem que os produtores eram drogados, bêbados e frequentavam as prostitutas, onde gastavam o dinheiro.
Depois de manifestações e discussões, todas fracassadas, a luta passou para a UE e teve altos e baixos, com os aldrabões que nos governaram, e governam, a mentir cada um deles mais que o anterior,
No primeiro link, datado de Fevereiro deste ano, o actual secretario de estado do mar, que já devia ter sido despedido, mente descaradamente, ao dizer que a nova ETAR Faro/Olhão está em fase de Avaliação de Impacto Ambiental. Qualquer um, pode aceder ao site da Agência Portuguesa do Ambiente e verificar até no histórico que não está lá nada. Mentiu, pois o secretario de estado.
Como mentiu ao longo de todo o despacho, apara alem de meter agua por todo o lado com desculpas que não têm o mínimo fundamento, mas que contaram com a cumplicidade de uma tal Domitilia, agora vereadora que esteve na elaboração dos estudos visíveis no segundo link. E porque esta cambada precisa de dar mais veracidade à mentira, contaram ainda com a cumplicidade traidora da Cooperativa Formosa que se fez representar naqueles estudos pela sua bióloga.
O desfecho de tanta mentira, de tanta sacanagem, resulta no despacho do terceiro link. No entanto, não deixa de ser oportuno dizer que no primeiro se pode ler que o antigo IPIMAR, agora IPMA, é dotado de poderes para a seguir às primeiras chuvadas decretar a interdição da apanha de bivalves ma Ria Formosa.
Ao longo dos anos, as entidades publicas envolvidas neste processo, mais não fizeram do que mentir e omitindo até documentos que eram de publicação obrigatória.
A área total de produção de bivalves, é de 4.500.000 m2 que com a recente decisão, provoca o fim de 3.000.000 m2 de viveiros, sem hipótese de sobrevivencia. Felizmente estamos na posse de documentos em que a densidade chegou a atingir os 3-4 Kg/m2 no inicio da década de oitenta, situando-se hoje em cerca de 0,250 Kg/m2. Façam as contas e vejam bem a dimensão do crime económico, social e ambiental cometido na Ria Formosa.
Em documento datado de 2006 do então IPIMAR foi criada uma zona de transposição, mas desta vez nem isso criaram. Nesse documento, pode ler-se que a presença de coliformes fecais nas zonas de produção de bivalves, é mais acentuada junto aos aglomerados urbanos, por força das descargas das águas residuais das ETAR, mas que ainda assim não foi suficiente para demover as entidades publicas.
Por outro lado, o agora IPMA, não tem meios para proceder às monitorizações que agora diz terem sido feitas. A verdade, é que tal como para o despiste das biotoxinas em que pedem a alguém para trazer agua da costa, neste caso preferem o recurso a um armazém onde pedem uma amostras com a indicação das zonas onde foram apanhados os bivalves. Obviamente que o armazenista, pensando no seu negocio, aponta o sitio tal e tal, não condicente com a realidade, mas que lhe dá uma certa tranquilidade, pensa, na certificação do seu produto. Se a ameijoa for apanhada à boca da ETAR e logicamente contaminada, ao dizer que foi apanhada na Fortaleza, ele está a contribuir para que a classificação desta zona seja diminuída para classe C, enquanto que a zona contaminada, passa a classe B. Aberrações, só possíveis porque o IPMA não faz, quando faz, o trabalho de casa. Neste aspecto o IPMA não merece qualquer credibilidade, apresentando-se até como um parceiro de má fé.
Como resultado disto, o concelho de Olhão, principal produtor nacional de bivalves, mas com a maior taxa percentual de desemprego e de subsidio de inserção social, vê a degradação económica, social e ambiental avançar a toda a força, criando novas bolsas de fome e miséria e susceptível de criar uma onde de revolta de consequencias imprevisiveis.
Qual o papel da autarquia, enquanto representante do Povo, nesta matéria, é o que importa apurar.
REVOLTEM-SE, PORRA!

6 comentários:

Anónimo disse...

O papel dos autarcas da C.M.Olhão e continuar a deitar diariamente veneno na ria formosa através dos esgotos tóxicos que vemos todos os dias sair do t da doca da manrina dos estaleiros da horta da câmara e outros sitios mais.

Anónimo disse...

o moço pina e o chalana querem é vender osterrenos ocupados na zona da fortaleza assim com essa desvalorização dos viveiros da fortaleza comram mais uns quantos e evndem aos franceses.
É só facturar.

L.Pedra. disse...

Belo Natal vão ter as pessoas da ria e do mar em Olhão.
Em Olhão só acontecem desgraças.

Anónimo disse...

O que faz a dita oposição,em OLHAO?

Anónimo disse...

eu acho que esta muita coisas mal mais não valia a pena chegar a este fimmmmmmmmmmmmmmmmm

Anónimo disse...

a esta hora 9h45 a uma reunião na cmo dia 27 somos nosssssssssssssssssssssssssssss todos todos nossssssssssssssss pela ria