Por muito que custe aos nossos autarcas, sejam da oposição ou do Poder, a verdade é que se mantém a opacidade das decisões camarárias, o que era suposto ter sido mudado, apesar do pouco tempo que separa do inicio do mandato.
Os processos urbanisticos ou de contratação publica são numerados e todas as decisões com eficácia externa, podem e devem ser publicitados no site da Câmara Municipal de Olhão, para que os munícipes possam, querendo, solicitar o respectivo acesso para verificação da sua conformidade com a legislação.
Acontece que os vicios herdados da gestão anterior se mantêm e tal não acontece por acaso. O novo executivo, com António Pina à cabeça prefere esconder dos concidadãos tudo aquilo que um dia se virá a saber, mas sujeito à denuncia extemporanea.
Sabe o novo edil, e também a oposição maioritária, que há muita gente atenta às decisões do Palácio Branco, mal se percebendo porque razão a oposição não exigiu desde a tomada de posse a publicitação de todos os despachos administrativos e que são do dominio publico.
Existe um organismo, que a Câmara se habituou a não respeitar, designada de Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos e a funcionar junto da Assembleia da Republica, composta por juizes indicados pelo Supremo Tribunal Administrativo, aos quais podem os novos autarcas solicitar pareceres, gratuitos, sobre o que devem ou não publicar e dentro disso os que são de publicação obrigatória.
Como já dissemos, é extremamente importante para a vida autárquica, a transparencia porque tem pautado a sua gestão. A omissão de informação sugere negócios pouco claros, promiscuos, que normalmente se traduzem em custos para os munícipes, ao mesmo tempo que servem para encher os bolsos dos costumeiros.
Portanto; poder e Oposição entendam-se lá em matéria de transparencia, que o assunto fede por todos os lados.
Entretanto, na passada sexta-feira, olhos curiosos, viram num conhecido restaurante do concelho duas mesas que se destacavam das demais. Nelas estavam ex e actual autarcas, talvez negociando uma proposta de trabalho, que a vida está muito dificíl.
Numa, o despedido com um promotor imobiliário que além de construções em violação dos planos de gestão territorial e ligação de esgotos à rede de aguas pluviais. Que tramariam desta vez?
Noutra, um vereador com representantes de uma empresa do ramo do ambiente. Se alguém está a pensar numa negociata, desengane-se. É o vereador, pelos visto chateado com a vida que tem, à procura de "emprego". Será?
É óbvio que as pessoas podem ter as amizades que quiserem, são livres de comer com quem queiram e entendam mas devem ter o decoro suficiente para evitar suspeições. É que a pratica que têm tido não abona nada aos visados.
2 comentários:
dor de barriga
Ai mae q'isto ta mal. Quero um tachinho por favor ate tenho cartao do partido ... Va la moces arranjem la um cheque ao fim do mes que eu prometo ir la ao escritorio todos os fins de mes buscar o guito.
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